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Greve do transporte coletivo chega ao fim em Ji-Paraná

Data da notícia: 03/04/2014
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(Josias Brito) A greve de ônibus em Ji-Paraná chegou ao fim na manhã de ontem (2). Motoristas e cobradores aceitaram a proposta feita entre os proprietários da Compentax e a categoria. A proposta que a categoria aceitou foi um reajuste salarial de 20% em carteira, mais 8,5% de gratificação e mais R$ 100 de acréscimo salarial que passará a valer no mês de outubro deste ano. A greve iniciou na última segunda-feira (31), logo após três tentativas de acordo entre os representantes da Compentax e os motoristas.
O presidente do SITETUPERON (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano do Estado de Rondônia), Edilson Pereira disse que a contraproposta apresentada pela empresa estava muito aquém do reivindicado pelos trabalhadores, na Pauta de Reivindicações 2014/2015, que contém 33 cláusulas. Edilson esteve reunido com o delegado representante do sindicato em Ji-Paraná, Elizeu Nunes de Freitas, na semana passada, na sede do Sitetuperon em Porto Velho e falaram da adesão da greve geral. ?Os trabalhadores estão unidos e não abrem mão de melhoria salarial e condições de trabalho?, afirmou Elizeu.
A reivindicação inicial era de aumento salarial de 30%, cesta básica, melhores condições de trabalho, entre outras. ?Satisfeitos não estamos, mas este é o melhor que conseguiremos sozinhos nesta luta por melhorias?, declara o motorista Eliseu Nunes. O transporte público do município atende cerca de quatro mil usuários diariamente em 15 veículos, circulando no primeiro e segundo distrito de Ji-Paraná.

[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140403-151.jpg[/IMG] O presidente do Sindicato dos Motoristas ressaltou que o reajuste foi abaixo da expectativa. ?Nesse momento nós aceitamos, mas sabemos que foi baixo. O pedido da categoria é de aumento salarial e outros benefícios. Conseguimos 20 por cento somente. A partir de agora vamos continuar na luta para conseguir atingir o percentual de 30 por cento. Foram dias de negociações e dois dias de paralisação e não tivemos nenhuma proposta dessa maneira. Agora que tivemos algo, ainda abaixo, mas satisfatório, a categoria aceitou?, disse.
IMPACTOS - A paralisação das atividades dos motoristas e cobradores começou a zero da última segunda-feira (31). O primeiro dia contou com a adesão de todos os trabalhadores. Alguns passageiros desavisados se aglomeraram nos pontos de ônibus, mas depois de cerca 40 minutos a espera de um ônibus, eles tiveram de retornar. Sem ter como ir ao trabalho, muitos funcionários chegaram atrasados no expediente nos comércios. Com isso, muitas lojas e escritórios ligaram na Compentax, reclamando da falta de ônibus circulando no município.
NEGOCIAÇÃO - O presidente relata que houve três rodadas de negociações com a direção da empresas de transporte coletivo, mas em nenhuma das reuniões houve acordo entre ambos os lados. ?O dono da empresa fez a contra proposta de pagar somente o valor do índice de infração que é de 5,85%, ignorando os demais acordos que não aceitamos e decidimos a paralisação total da categoria por tempo indeterminado na segunda-feira?, lembrou Edilson Pereira. A categoria ficou na frente da empresa, de braços cruzados, até que uma nova reunião fosse marcada e a empresa resolvesse atender as principais reivindicações da categoria.

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